terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Like a Child Again





Escutando The Mission pra relembrar meus velhos tempos, me reapaixonei por essa música, pois, ela explica muito bem o que estou sentindo nesse momento. *-*
Descobri, que é bem melhor ter coragem de amar de novo, do que ter medo e automaticamente expulsar as novas oportunidades que a vida dá. 
Me fez pensar em muuuuuuuuitas coisas em relação à sentimentos! *-* Até que todos os sentimentos ruins que eu sentia pelo passado, poderiam ser convertidos em bons, e tal feito só cabe a mim mesma. Boas recordações,  bons momentos e, dane-se o que de ruim se passou! 

"Eu não tenho mais medo,
Eu não tenho medo do escuro quando estou com você,
 e eu me sinto vivo, e eu me sinto forte.
E isso me balança, assim como um trem sem rumo.
E isso me assopra para longe, assim como um furacão.
E eu estou respirando você, como o ar da manhã.
E eu estou te envolvendo, como uma pele para vestir.

Você me faz feliz, e eu espero que você sinta o mesmo,
Você faz eu me sentir como uma criança, uma criança novamente." ♫

(The Mission - Like a Child Again)




Um casal vive um relacionamento super intenso e, depois de alguns meses ou anos, decidem se separar. Cada um vai em busca do próprio caminho, e, tudo aquilo que planejaram juntos um dia, simplesmente acaba. Que fim levou aquele sentimento bonito que sentiram um pelo outro um dia? Será que o amor realmente acaba?

Acabam as expectativas com aquele amor, os desejos são substituídos  por outros no decorrer da vida. As pessoas não mudam suas raízes, mas mudam muito de sonhos, pontos de vista e necessidades.
O amor costuma ser ajustado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém, essa carência não é estática,  ela muda à medida que vamos tendo experiencias diferentes, aprendendo com dores, remorsos, rancores... enfim, como nossos erros diários. O amor se mantém o mesmo, apenas para aqueles que se mantém os mesmo. Poucos. Raríssimos. Será que existem? Sim, existem.

Se nada muda dentro da gente, o amor que a gente sente ou sofre também não muda. Amor eterno só existe pra dois grupos de pessoas: Os que se recusam a experimentar o que de melhor a vida tem a oferecer, esses que não se dão ao trabalho de investigarem mais nada sobre si mesmos, além do que já sabem ou pensam que conhecem, mas no fundo, não têm introspecção nenhuma, simplesmente se conformam com o que são e, levam essa consideração até os 120 anos... Mas será que são felizes assim? Particularmente, eu duvido. 

O outro grupo: aqueles que amam alguém e, mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução foi conjunta, então, ambos seguiram na mesma direção, assim renovando o amor todos os dias, pois eles têm tanta sintonia, que não gerou conflitos e, assim, viveram felizes para sempre. 

Acredito que sentimentos nenhum acabe, ele se transforma, progride, sofre mutações, ou apenas sai do centro das nossas atenções. O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e oportunidades e, a gente avança porque é da natureza humana avançar. Não é o sentimento que termina, somos nós que ficamos cansados de sofrer, ou cansados de esperar, ou cansados da mesmice. Paixão termina, amor não. Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para um outro lugar no coração quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de nós!




Então, porque o medo de sentir tudo de novo? *-*

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